Carta Aberta

Intolerância

“Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia em si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo: assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos.” 2 Coríntios 10.7

Em plena convivência com o pós moderno em que desfrutamos dos benefícios que Deus preparou para nós, diante de tantos sinais da vinda de Cristo para buscar Sua Igreja Santa, o desejo de ganhar almas para o Reino Celestial, num mundo tão desigual, de tanta violência e tão pouco amor entre as pessoas.

Diante desta realidade, vivenciei nesta terça feira o estado de intolerância e religiosidade que nos deixou triste pela ausência de respeito que SAMUEL MARIANO, cantor evangélico, da Assembléia de Deus (Alagoas) contratado para cantar na Igreja  Episcopal Carismática do Brasil, Paróquia Betesda ,  Olinda –PE.

Seria no culto oferecido por uma de nossas irmãs em agradecimento a Deus pelo aniversário de seu filho; onde o irmão recusou-se a comparecer ao evento, mesmo este pastor tendo interferido com  esclarecimentos de que se trata de uma igreja evangélica e que estávamos o aguardando para recebê-lo no amor de Cristo e , para surpresa nossa, o cantor cancelou sua presença, menos de vinte e quatro horas antes da realização  do evento, mesmo já tendo sido depositado 50% do valor contratado, alegando que  seu pastor não tinha permitido por tratar-se de outra denominação, apesar de  satisfeitas todas as indagações a respeito de nossa denominação.

Samuel Mariano propôs que alugássemos uma casa de festa, pois só assim ele seria autorizado a atender o anseio da família contratante serva do mesmo Senhor que ele canta. Proposta recusada veementemente considerando que no templo consagrado ao Senhor ele se negou, mas em salão de festa ele poderia  entrar, atitude estranha para quem  divulga  em seus  o louvores a palavra de Deus.

Sugiro a assessoria do cantor uma triagem antes de assumir um compromisso, pois a palavra de Deus assim afirma “Seja porem o vosso falar sim, sim... Mt 5:37’’a nível espiritual . No âmbito profissional quando assumimos um compromisso tal atitude gera direitos e obrigações, que neste caso não foi executado pela parte contratada, apesar de todas as exigências cumpridas desde as indagações relacionadas a nossa Igreja como também as para o atendimento de sua produção.

Diante de tal posturas me resta questionar: Como  nós que  proclamamos a mesma Fe não respeitamos nossos irmãos queremos exigir o respeito da sociedade em que vivemos?

Peço a Deus em oração para que essas pessoas conheçam verdadeiramente o amor de Cristo e não vivam na religiosidade nem tão pouco na intolerância religiosa.

...Mas tu, porque julgas teu irmão? Ou tu, também, porque desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. Romanos 14.10

Rev. Francisco Rubem da Silva
Reitor da Igreja Episcopal Carismática – Paróquia Betesda